terça-feira, janeiro 06, 2009

Arnaldo Antunes

da entrada à entranha
dessa eterna
morada
da morte diária
molhada
de mim
desde dentro
o tempo
acaba

entre lábio e lábio
de mucosa rósea
que abro
e me abra
ça a cabe
ça o tronco
o membro
acaba o tempo

o nome desse poema é Boceta! huahuahauhuhuaa
tem mais aqui ó

1 Comment:

  1. Zahir said...
    belo poema
    rsssssssss

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