segunda-feira, dezembro 07, 2009

Luís Fernando Veríssimo

Coletânia Luiz Fernando Veríssimo



Luís Fernando Veríssimo produz de maneira avassaladora, mas suas criações nunca pecam pela falta de qualidade. São personagens acabados e com personalidade definida. Ed Mort surgiu como paródia dos detetives americanos, acabou ganhando vida própria e rosto, o ator Paulo Betti. O herói dessas histórias está sempre no caminho dos desencontros. Quando tudo parece que vai dar errado, Ed Mort surpreende o leitor. Um pequeno exemplo de sua técnica investigativa: Empenhei minha coleção de Bic e comprei um jornal do dia. Comecei com Tânia, faço de tudo e terminei com Jussimar, banhos de óleo e fricção musical. Duas semanas de investigação diária. Me fingia de cliente. Pagava tudo. Como Linda - minha cliente se chamava Linda - não me deu nenhum adiantamento. Tive que vender tudo. A mesa. A cadeira.Tudo. Finalmente assaltei a pastelaria. Eu sou assim.Quando pego um caso vou até o fim. Um típico detetive subdesenvolvido e brasileiro.

A Mesa Voadora
Terceiro livro da série Ver!ssimo, que vai relançar toda a obra do autor, traz 47 crônicas sobre culinária, pratos e gourmets. Com sua bem-humorada verve, mostra como conseguir vencer os obstáculos e chegar ao seu objetivo num buffet, os prazeres de uma boa sopa e como degustar um ovo frito, entre outros temas.

Banquete com os Deuses
São 73 crônicas divertidas, ternas e peculiares sobre a relação de Veríssimo com a arte e a cultura. Traz lembranças do menino sensível e seu deslumbramento diante da magia da grande tela. Confissões de um cinéfilo entusiasta, falando dos filmes, astros e estrelas que marcaram sua vida. Impressões do leitor voraz ao longo de suas aventuras literárias. Devaneios de um amante da música, melodiosos como um bom improviso de jazz. Truffaut, Fellini, Chaplin, Flaubert, Marquês de Sade, Miles Davis, Cartola, Chico Buarque, Chet Baker, Salvador Dali estão citados nos textos saborosos do mestre do humor.

A Grande Mulher Nua
Em 1966 o autor trabalhou no jornal Zero Hora em diversas funções. Em 1969 passou a escrever matéria assinada, quando substitituiu a coluna do Jockyman, na ZH. Em 1970, passou a escrever para o jornal Folha da Manhã, mas retornou para a ZH em 75, e passou a ser publicado no Rio de Janeiro também. O sucesso de sua coluna garantiu o lançamento, em 1975, do livro A Grande Mulher Nua, uma coletânea de seus textos.Esta ilustrada obra reune 56 contos curtos deste período.

Sexo na cabeça
São 45 crônicas do mestre do humor, muitas inéditas, com abordagens divertidas sobre o tema. Mostram que não existe hora nem lugar para pensar naquilo. Revelam os fetiches que acendem grandes paixões, os sussurros açucarados e, em geral, ridículos dos enamorados, os jogos de sedução e tudo que diz respeito aos segredos de alcova do homem contemporâneo em crônicas inteligentes e bem-humoradas.

Comédias para se Ler na Escola
A coletânea de crônicas escolhidas por Ana Maria Machado traz o universo das histórias e personagens de Veríssimo.

As Mentiras que os Homens Contam
Todo mundo mente. Mas, na maioria das vezes, mentimos por necessidade, para proteger os amigos, os familiares, as amantes… Fazemos tudo para poupar as pessoas e proteger as mulheres. As crônicas divertidas retratam o cotidiano dos casais e as pequenas mentiras usadas para evitar a desarmonia no lar.

Todas as Histórias do Analista de Bagé
Divertido, levemente alucinado e com um repertório particular de expressões regionais, o analista mais querido do país informa que já nasceu “mais atrapalhado do que cachorro em procissão. Era para ser garçom num restaurante francês, mas acabou num divã à moda dos pampas - com muito chimarrão e espora. A combinação entre psicanálise e o jeito de ser “desta gente de fronteira resultou no crème de la crème do humor nacional.
O leitor vai se divertir com as histórias estapafúrdias e as revelações íntimas deste histriônico psicanalista politicamente incorreto, sem noções mínimas de ética.
Antes de sumir no mundo deu sua primeira e única entrevista que tem o efeito de uma verdadeira bomba ao revelar o seu método de atuação profissional. As informações sobre o seu paradeiro são desencontradas. Alguns dizem que ele morreu, outros que se aposentou. Nem o autor sabe. Seja em Bagé, Rio ou Paris, o analista deixou suas máximas. Complexo de Édipo, por exemplo, dá mais do que pereba de criança. Mania de perseguição é pura frescura, e frigidez feminina resolve-se num amasso… com o próprio, é claro. Para angústias existenciais, a infalível técnica do joelhaço.

O Clube dos Anjos: Gula
Dez amigos reúnem-se desde a adolescência em jantares mensais. São 21 anos em nome dos prazeres da mesa, bebendo e comendo bem. Um certo dia, no entanto, surge um novo cozinheiro com receitas incomparáveis, dando à história nuances de suspense. Um júri formado por profissionais de bibliotecas de Nova York colocou este livro de Veríssimo na lista dos 25 melhores livros da Literatura Mundial.

O Jardim do Diabo: Romance
Primeiro romance escrito por Luis Fernando Veríssimo, Jardim do Diabo: Romance foi publicado em 1988 e é obra cultuada por seus leitores. Inteiramente revisto pelo autor, este thriller bem humorado e inteligente volta em nova edição, atendendo à expectativa dos seus muitos fãs. Uma mulher é encontrada esfaqueada em seu quarto - na parede, escritas com sangue da vítima, palavras em grego. É isso que o inspetor Macieira conta a Estevão, um escritor de histórias policiais, sempre assinadas com um pseudônimo americano. O inspetor Macieira vai atrás de Estevão por um detalhe - a cena do crime é exatamente igual à descrita por ele em seu último romance. O assassinato, no entanto, ocorreu antes de o livro ser lançado. A partir dessa visita, os dias monótonos de Estevão começam a ser invadidos por seus personagens. Vida e ficção passam então a disputar um jogo fascinante de que o leitor é a grande testemunha.

O Opositor
Quarto volume da coleção Cinco Dedos de Prosa, O Opositor é narrado com o humor inteligente que consagrou Luís Fernando Veríssimo como um dos mais importantes autores do Brasil. Cada vez mais habilidoso nas suas crônicas diárias, publicadas em vários jornais do país, neste livro Veríssimo apresenta uma novela de suspense - engenhosa, alegórica, irresistível. Um jornalista de São Paulo vai a Manaus fazer uma reportagem sobre plantas alucinógenas - e em pouco tempo , e sem se dar conta, vai imergir num abismo, um enredo de suspense, de onde talvez só possa sair quando chegar a um afluente de um afluente de um afluente de um afluente do rio Negro. Entre xícaras estonteantes de chauasca e carícias não menos desconcertantes de Serena - a mulher metade dinamarquesa, metade índia, que teve os dois polegares decepados - o nosso herói vai descobrir na Amazônia prazeres insuspeitados. Já seduzido pelos encantos de Serena, ele conhece Jósef Teodor, o Polaco - o motivo que faltava para que peça ao jornal mais tempo para realizar sua pesquisa em Manaus. Muito alto, de cabelos desalinhados em chamas, Polaco há anos não sai do bar nem larga a cadeira que elegeu como pátria. É naquele bar, uma metáfora divertida do Brasil, que o narrador vai ouvir pela a primeira vez a história misteriosa de Polaco. Ele seria um dos Opositores, ou Apagadores, ligados ao grupo Meierhoff, o mais poderoso do mundo. A eles, os Opositores, cabia liquidar quem ameaçasse a supremacia do grupo.

Orgias
Luis Fernando Verissimo mergulha nas tentações e prazeres humanos e ensina: perder o controle é preciso e saudável!
Se civilização é autocontrole, orgia é a festa ao contrário, a festa do excesso, a euforia sem limite protocolar. Bem, existem orgias e orgias - e é desses vários patamares de prazer e tentações que Luis Fernando Verissimo fala neste livro.
A chegada do reveillon e a sucessão de festas de fim de ano são orgiásticas, a seu modo, quando revertem a posição que normalmente todos ocupam, nos escritórios, para se encenarem como festas em que é preciso desreprimir, festejar, de igual para igual, o ano que se foi e o que virá - quando evidentemente seremos melhores, marcaremos a ida ao dentista e vamos parar de fumar. Enquanto isso, a festa pré-final de ano ganha seu caráter libertário e, às vezes, libertino também.
Bebida, dança, comida - com fartura. Acontece assim também no carnaval, em que a troca do dia pela noite é apenas um indício a mais de uma certa loucura coletiva, uma inversão de papéis e sinais. Neste caso, mesmo que você não esteja na orgia da avenida, desfilando com os peitos nus, todas as imagens do samba e da festa vão te assaltar - e ninguém é assaltado impunemente.
Os anjos de nossa vida, nossas queridas crianças, sabem, e como, fazer uma bela orgia - experimente deixá-las à vontade numa festa de aniversário, e neste cenário podem se parecer até com os tais anões besuntados, que Verissimo aposta terem sido obrigatórios nas primeiras orgias romanas. As gregas eram em homenagem ao deus Dionísio, e também se caracterizavam pela perda generalizada de controle.

Aventuras da Familia Brasil
Inspirado nas famílias de classe média brasileiras, Aventuras da Família Brasil traz histórias em quadrinhos desenhadas pelo escritor Luis Fernando Veríssimo. Um pai trabalhador, mas que tem a profissão ignorada, uma mãe dona-de-casa, uma filha mais velha, um filho adolescente, um neto pequeno e uma neta de colo, compõem essa família com muito humor, apesar das dificuldades e aventuras pelas quais têm que passar. Por meio dos traços e palavras de Veríssimo, que faz jus a fama de calado e observador, as situações mais complicadas - que todo mundo, ou quase todo mundo, já viveu dentro de casa - se tornam as mais engraçadas, os momentos mais constrangedores viram uma comédia aos olhos do leitor. As minuciosidades do dia-a-dia de uma família de verdade é expressado com traços simples, palavras curtas e rápidas, e falam dos momentos mais diversos; sejam eles driblar problemas financeiros, definir ética comportamental ou explicar para os mais novos como funcionava o mundo na época em que ainda não havia computadores. Tudo isso sem deixar de lado seu incomparável senso de humor, é claro. Os quadrinhos Aventuras da Família Brasil são publicados até os dias de hoje nos principais jornais brasileiros.
O octogenário Aristide Leonides, dono de grande fortuna, é envenenado em sua mansão, onde vivia com toda a família - sua esposa, cinqüenta anos mais jovem, dois filhos, duas noras, três netos e uma cunhada. Qualquer um poderia tê-lo matado. O único motivo evidente é a fortuna deixada como herança. Mas parece pouco provável que alguém se dispusesse a sujar as mãos por causa do testamento de um velho em idade já tão avançada. Charles Hayward não tem como não se envolver na história: Sir Arthur Hayward, seu pai, é o comissário-assistente da Scotland Yard responsável pelo caso; e Sophia, com quem pretende se casar, é uma das netas da vítima. Portanto, Charles tem seus motivos para tentar solucionar o mistério.

Borges e os Orangotangos Eternos
Ganhador, pelo júri popular, de melhor livro de ficção do Jabuti 2001! Um solitário homem de meia idade vai a Buenos Aires encontrar-se com seu ídolo, o escritor Jorge Luís Borges. Após este encontro, crimes estranhos começam a ocorrer envolvendo demônios arcanos e a cabala. Devido a eles, a humanidade corre o risco de ser destruída.

Vozes do Golpe - A Mancha
Originalmente parte do livro Vozes do Golpe (Carlos Heitor Cony & Luís Fernando Veríssimo & Zuenir Ventura & Moacyr Scliar).
Luiz Fernando Veríssimo compõe em A Mancha uma narrativa de ficção ao mesmo tempo divertida e dolorosa. É a história de Rogério, uma homem de meia-idade, ex-prisioneiro do regime militar. Por obra do acaso ele descobre, anos depois, ao ver uma mancha no carpete de um imóvel que pretende comprar, a sala em que havia sido torturado.

Servidor: EasyShare
Idioma: Português
Tamanho: 4 mb
Formato: .Rar

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